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Localização: Coimbra, Coimbra, Portugal

Licenciado em Ciências da Informação

domingo, julho 30, 2006

Descanso....

Hoje, foi um dia em que não fiz nada!!!
Deixei-me levar pela preguiça e entre lençois e refeições ainda deu para ver o Harry Potter e o Cálice de Fogo. Não é mau.
Uma boa semana trabalho, para quem que como eu tem que cumprir as suas obrigações laborais. E um bom inicio de férias, para quem aproveita o Agosto para se "refazer" quer na praia ou no campo.
Aqui está o mês de Agosto.
Beijos, abraços e boas "estórias" de aventuras.

sábado, julho 29, 2006

Amigos e nós...

Hoje mais um amigo resolveu dar o nó. Passar para o lado dos não solteiros. Casar (rrrrrr).
É um amigo de longuissima data. Um amigo quase de infância. O tal que era avesso ao casamento (ehehehe). "Mas tinha que ser", dizia ele - na sua expressão quase imperturbável, "depois de 14 anos de namoro".
Mas viu-o feliz.
Num casamento pelo civil e que só durou 5 horas, simples como ele, mas bem "confeccionado". Então amigo João aqui vai aquele forte abraço, tão forte como a nossa amizade. Que possas ser verdadeiramente feliz.

Liberdade

Aqui nesta praia onde
Não há nenhum vestígio de impureza,
Aqui onde há somente
Ondas tombando ininterruptamente,
Puro espaço e lúcida unidade,
Aqui o tempo apaixonadamente
Encontra a própria liberdade.

Bad day...

Hoje acordei com uma birra dos diabos... não sei porque. Tudo me metia impressão... uma má disposição... falta de espirito... falta de paciência. Tudo. Nada. Que estranho este sentimento em mim. Chatear-me sem motivo, não é normal... mas serei eu normal?! Hoje foi um dia mau!!!
E já dizia Carlos Tê, pela voz do Rui:

Não queiras saber de mim,
esta noite não estou cá,
quando a tristeza bate,
pior do que eu não há.
Fico fora de combate,
como se chegasse ao fim
fico abaixo do tapete,
afundado no selim.
Não queiras saber de mim,
porque eu estou que não me entendo,
dança tu que fico assim,
hoje eu não me recomendo.
Mas tu pões esse vestido,
e voas até ao palco,
e fumas do meu cigarro,
e bebes do meu copo.
Mas nem isso faz sentido,
só agrava o meu estado,
Quanto mais brilha a tua luz,
mais eu fico apagado.
Dança tu que eu fico assim,
porque eu estou que não me entendo,
não queiras saber de mim,
hoje eu não me recomendo.
Amanhã eu sei já passa,
mas agora estou assim,
hoje perdi toda a graça,
não queiras saber de mim.

sexta-feira, julho 28, 2006

HORA

Sinto que hoje novamente embarco
Para as grandes aventuras,
Passam no ar palavras obscuras
E o meu desejo canta - por isso marco
Nos meus sentidos a imagem desta hora.

Sonoro e profundo
Aquele mundo
Que eu sonhara e perdera
Espera
O peso dos meus gestos.

E dormem mil gestos nos meus dedos.

Desligadas dos círculos funestos
Das mentiras alheias,
Finalmente solitárias,
As minha mãos estão cheias
De expectativa e de segredos
Como os negros arvoredos
Que baloiçam na noite murmurando.

Ao longe por mim oiço chamando
A voz das coisas que eu sei amar.

E de novo caminho para o mar.

Sophia de Mello Breyner Andersen

quinta-feira, julho 27, 2006

Não fui eu que pintei o sol no céu

Não fui eu que pintei o sol no céu
Nem as nuvens no ar
Com água de prata.

Quando nasci já tudo estava no mundo
com relvas e azuis,
Poentes e sombras,
Pobres e cicatrizes...

Porque então estes remorsos
De andar a sofrer não sei por quem
A culpa de haver rosas e haver vida?

Palavra! Não fui eu
Quem atirou a lua para o céu!

Gomes Ferreira (1900)

quarta-feira, julho 26, 2006

Comunicar

"Por vezes penso, Mónica, onde quer que estejas, que me aconteceu o mesmo. Que fui enviada ao mundo com uma missão: comunicar com outros seres, trocar dados, transmitir. E, no entanto, fiquei só, rodeada de outros seres que navegam desorientados em meu redor nesta atmosfera rarefeita pela indiferença, a insensibilidade ou a mera inépcia, onde nunca esperamos que nos oiçam e, menos ainda, que nos compreendam."

In: Beatriz e os corpos celestes
Lucía Etxebarría

Ser poeta...

A régua, esquadro e compasso
Marcaram a zona do meu sonho
Mas eles não sabem que eu faço
Projectos para além dessa área
E olho o limite e o transponho
Com a ousadia necessária
Para que esteja fora daqui
Da zona com princípio e fim
E as medidas que medi
Com passos medidos por mim
Não sabem que me vejo exacto
Como se houvesse o universo
Neste dia a dia que me dão
E eles não sabem que retrato
Com a expressão livre dum verso.

terça-feira, julho 25, 2006

... POESIAE...

Que versos faça, ou não faça,
O ser, ou não ser, Poeta
É ter, ou não ter, a Graça
De, mesmo de asas no chão,
Sonhar, para além da meta,
Não sei que Libertação...
Se é simples habilidade
Fazer versos..., - tal porfia
Bem pouco importa, em verdade.
Mas ter, ou não ter, no peito
Qualquer clarão de Poesia,
Já pode ser, com efeito,
- Cousa de suma valia.
RÉGIO, José in Colheita da Tarde

segunda-feira, julho 24, 2006

Livre

Não há machado que corte
A raiz do pensamento
Não há morte para o vento
Não há morte
Se ao morrer o coração
Morresse a luz que lhe é querida
Sem razão seria a vida
Sem razão
Nada apaga a luz que vive
Num amor num pensamento
Porque é livre como o vento
Porque é livre


Carlos Oliveira (1973)

domingo, julho 23, 2006

CINDERELA em "novo" português

Há bué da time havia uma garina cujo cota já tinha esticado o pernil e que vivia com a chunga da madastra e as meigas das filhas dela. A Cinderela, Cindy pós amigos, parecia que vivia na prisa, sem tempo para sequer enviar uns mails. Com este desatino, só lhe apetecia dar de frosques, porque a madrasta fazia-lhe bué da cenas.
É então que Cindy fica a saber da alta desbunda que ia acontecer - uma party! A gaja curtiu totil a ideia, mas as outras chavalas cortaram-lhe as bases.
Ela ficou completamente passadunte, mas depois de andar à toa durante um coche, apareceu-lhe uma fada baril que lhe abichou uma farda baita bacana e ela ficou a parecer uma ganda febra... só que ela só podia afiambrar a cena até ao bater das 12.
A tipa mordeu o esquema e foi para a borga sempre a abrir. Ao entrar na party topou um mano cheio de papel, de guito, que era bom como o milho e que também a galou. Aí a Cindy passou-se dos carretos e desbundaram "al naite long", até que ao ouvir as 12 ela teve que se axandrar e bazou. O mitra ficou completamente abardinado quando ela deu de frosques e foi atrás dela, mas só encontrou no caminho o chanato da dama.
No dia seguinte, com uma alta fezada, meteu-se nos calcantes e foi à procura de um chispe que entrasse no chanato. Como era um alto cromo teve uma vaca descomunal e encontrou a maluca, para grande desatino das outras fatelas que tiveram um ganda vaipe quando souberam que eles iam juntar os trapos.
No fim, a garina e o chavalo curtiram largo e foram buereré de felizes.

Será preciso tradução?

sábado, julho 22, 2006

O Sonho

Pelo Sonho é que voamos,
comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
Pelo Sonho é que vamos.

Basta fé no que temos.
Basta esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma dêmos,
com a mesma alegria,
ao que desconhecemos
e ao que é do dia-a-dia.
Chegamos? Não chegamos?


- Partimos. Vamos. Somos.

Sebastião da Gama (1953)

quinta-feira, julho 20, 2006

Eu posso voar!!!

"A maior parte das gaivotas não se preocupa em aprender mais do que os simples factos de voo - como ir da costa à comida e voltar. Para a maioria o importante não é voar mas comer. Para esta gaivota, contudo, o importante não era comer, mas voar. Antes de tudo o mais Fernão Capelo Gaivota adorava voar. Esta maneira de pensar não o popularizava entre os outros pássaros..."
Por isso Fernão Capelo Gaivota foi banido, expulso do Bando pelo Conselheiro que o acusou de "violar a dignidade e tradição da Família das Gaivotas"..."
Podemos voar?
Como poderemos voar?
O que significa voar?
Seremos verdadeiramente livres?
Fernão Capelo Gaivota ensina-nos muita coisa...

Espera

Aqui onde o exílio
dói como agulhas fundas,
esperarei por ti
até que todas as coisas sejam mudas.
Até que uma pedra irrompa
e floresça.
Até que um pássaro me saia da garganta
e no silêncio desapareça.
Eugénio de Andrade - As Mãos e os Frutos (1948)

quarta-feira, julho 19, 2006

À tua espera

Estou diariamente à tua espera
Como quem espera um astro pela noite.
Defino-te em segredos.
Revejo-te em memória.
Desenho a tua fronte nas estrelas.
Invento-te.
Construo a tua boca sem palavras.
Construo este silêncio em que me prendo.

terça-feira, julho 18, 2006

Valerá a pena???...

Apelos a um cessar fogo não travam escalada de guerra!

Alheios ambos aos apelos de cessar fogo o exército Israelita intensificou a destruição da infra-estrutura do Hezbollah e a milicia pró-iraniana continua a fazer cair mísseis na Galileia, atingindo um hospital no Norte de Israel.
Mais de 40 mortos no Líbano.
Ministério atacado pela segunda vez na cidade de Gaza.
Israel deve intensificar ainda mais a guerra nos próximos dias.

Milícia armada mata 50 civis em mercado iraquiano.

Na Índia, um grupo de rebeldes maoistas matou ontem 25 pessoas tendo ferido 50, num campo de refugiados do governo indiano.

Japão pretende mais pressão sobre a Coreia do Norte.

Guerrilha de Cabinda contesta acordo de paz.

Tanta guerra, tanta morte... Valerá a pena???....

As memórias não se apagam

Hoje um GRANDE amigo faz anos....
Haveria muito para dizer, como homenagem...
Mas a maior homenagem que te faço é sentir-te como GRANDE amigo.
E apesar do vento da vida nos encaminhar em sentidos diferentes... continuamos de capa e batina a cantar por aí, e a beber até cair para o lado... "GANDA CHIBA"
As memórias não se apagam!! Irão connosco pela vida até que haja vida!!
Por isso amigo aqui vai o "nosso" FRA:
Ei catrapaz catrapuz catrapuz catrapaz catrapaz catrapuz coca cola giga baleia
Giga
Ei giga Baleia
Giga...
Aquele abraço GIGANTE

segunda-feira, julho 17, 2006

CPLP

CPLP discute futuro e reforço da cooperação
Ana Dias Cordeiro (PÚBLICO)

Os chefes de Estado e de Governo dos Estados lusófonos reuniram-se hoje na VI Cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) em Bissau.
O tema escolhido, "Objectivos do Milénio no espaço da CPLP", serviu para avaliar o que cada Estado-membro tem feito e poderá fazer para alcançar as metas definidas pela ONU para reduzir a pobreza e melhorar o acesso ao ensino e à saúde até 2015. Mas em hora de balanço, no dia em que a CPLP comemora dez anos, estará em jogo o futuro de uma organização criticada pela falta de acções concretas e de vontade política dos países-membros.

Magias...

Em cada alma há uma gémea...
Um dia, sem darmos por ela
Aparece, então...
SEREMOS FELIZES!!!!

Hora de amor...

Vem.
Adormece encostada a este braço
Mais débil do que o teu.
Entrega-te despida
Nas mãos de um homem solitário
Que a maldição não deixa
Que possa nem sequer lutar por ti.
Vem,
Sem que eu te chame, ou te prometa a vida.
E sente que ninguém,
No descampado deste mundo, tem
A alma mais guardada e protegida.

Se tu viesses ver-me...

Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses todo nos teus braços...

Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...

Se tu visses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
É de seda vermelha e canta e ri

E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meu braços se estedem para ti...

domingo, julho 16, 2006

Governantes com divergências

Segundo o jornal "Público" Cavaco Silva e José Sócrates têm divergências sobre TGV.
O Primeiro-Ministro, José Sócrates assegurou ontem em Chaves que a ligação para Madrid do comboio de alta velocidade deve avançar "desde já". Isto um dia depois do Presidente da República, Cavaco Silva, ter defendido mais estudos sobre a relação custo/benefício dos grandes investimentos.
Tão amigos que eles andavam...!!!!!

Faixa de Gaza

Morte. Violência. Cerco. Falta de espaço. Desemprego. Pobreza.
Este é o universo em que nascem crescem quase um milhão de jovens na estreita faixa de Gaza.
Haverá solução???

Eu e a minha viola

sábado, julho 15, 2006

A PONTE PARA A ETERNIDADE

Se te sentes só,
num mundo de estranhos,
e anseias por alguém
que ainda não conheces....
Se as nuvens onde voas,
num céu azul de esperança,
em cinzento se tornam
e te sentes cair...
Se sentes,
mesmo assim,
que queres abrir as asas
e recuperar o voo que, para ti, é tudo...
Constroi a ponte para a eternidade.