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Localização: Coimbra, Coimbra, Portugal

Licenciado em Ciências da Informação

sexta-feira, novembro 30, 2007

Reflexão dos 33

Nunca a mesma água correrá sobre a mesma ponte, nem nunca a mesma história será contada de maneira igual por pessoas diferentes!!
Assim a história de 33 anos foi todos os dias diferente e foi sempre irrepetivel. Nessa mesma história passaram pessoas e coisas, algumas das quais nunca mais se encontrarão, mas que deixaram a sua marca. Uma marca tão grande que não chegarão outros 33 para apagar.
Aos 33 ainda não se viveu tudo, mas sente-se que já se viveu bastante e existe ainda uma (indesejada) secreta sensação que não se viverá outros tantos anos.
Aos 16 anos deseja-se ardentemente ter 33 e aos 66 também, mas aos 33 o que se deseja? 15 não certamente e 66 muito menos, talvez por isso seja uma idade complicada. É-se um novo velho ou um velho novo?
No entanto posso dizer que gozei como ninguém a minha vida até hoje. Gozei à minha maneira. E acreditem gozei mesmo muito. À MINHA MANEIRA. E a todos os que gozaram comigo trago-os bem guardadinhos no meu coração e apesar de muitas vezes estar ausente recordo-me de todos desde a minha infância, passando pelo liceu e por Itália chegando à universidade e ao trabalho.
Amigos obrigado por me aturarem há tanto (pouco) tempo, e espero que me possam aturar por muito mais tempo.
Eu "cá vou andando com a cabeça entre as orelhas" e claro "o meu pai era CÁiador e eu CÁiANDO"

Aquele abraço e não se esqueçam que o sol está a brilhar e há-de brilhar para todos!


quinta-feira, novembro 22, 2007

Histórias de escárnio e maldizer!

Estou cansado de canções e histórias de amor, falam sempre de um final feliz. Mas toda a gente sabe que a vida nunca funciona assim!!!
Existiu uma altura na vida em que acreditei piamente de que eu fazia parte de uma qualquer história, escrita por um argumentista - omnipresente e omnipotente -e que claro está me reservaria um final de fábula, e depois um Tê resolveria transformar para um Rui cantar. E seria cantado...
Hoje olho à minha volta e longe de mim está o "viviam felizes para sempre". Longe de mim está o encantamento no olhar, ou então sou eu que já não compreendo os sinais...
Parece que está tudo ao contrário... quem merece menos tem mais e quem merece mais tem menos...
Hoje as canções já não deviam ser de amor mas de luta, de real, de pés-no-chão [talvez pelo aumentar do meu peso os pés já não consigam sair do chão ;-)].
Sinto pena daqueles que ainda vivem na esperança de ter uma misera história de amor, mais cedo ou mais tarde cairão numa desilusão onde só os mais fortes conseguirão sair.
Morreu o mito do Dom Quixote, morreram os mitos dos cavaleiros andantes, morreu Parcival.
Morram as canções e as histórias de amor. Morram.
Oh Deus o mundo que criaste já não existe...

O sol apesar de escondido VOLTARÁ...

domingo, novembro 11, 2007

Musa... onde estás?

Oh Musa Inspiradora onde estás?
Porque me deixas-te nesta escuridão,
Sem ti não tenho inspiração,
Sem ti é difícil escrever...

Perdi o teu sorriso, tua expressão,
Já Mona Lisa não és,
O Mundo já não está a teus pés
Não passas, agora, de uma ilusão.

Da Vinci já não te pinta,
E eu, mesmo que te sinta,
Já não passas de um fantasma...

Gasparzinho de uma ópera qualquer
Que não me espanta, não me pasma,
E sem ti é tão difícil viver!

Nuno Silva



Phantom of the Opera