Tirania da Comunicação

Falando de comunicação com alguém conhecido este dizia-me que a comunicação é de certo modo o maior dos maiores dos poderes... Tanto pode criar como matar, elevar como diminuir, esquecer ou lembrar...
Na minha opinião a comunicação é um tirano que nos faz mal mas que nos alimenta. Que nos castiga mas que não pode passar sem nós! Para mim tornou-se numa arma! Numa arma de arremesso - um Boomerang! Usa e é usada... Mas nós não podemos passar sem...

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"Agora que a democracia e a liberdade parecem triunfar num planeta em grande parte liberto dos regimes autoritários, paradoxalmente, as censuras e as manipulações, sob diversas formas, regressam em força.
Novos sedutores "ópios do povo" propõem uma espécie de melhor dos mundos, distraem os cidadãos e desviam-nos da actividade cívica.
...
Hoje a promessa de felicidade é ditada pela comunicação. Daí a proliferação sem limites dos instrumentos em que ela assenta, de que a Internet é a expressão máxima, global e triunfal. Quanto mais comunicamos, dizem-nos, mais harmoniosa será a nossa sociedade e mais felizes seremos.
Embora tenha sido, durante muito tempo, sinónimo de libertação pela difusão do saber e do conhecimento, actualmente a comunicação revela uma nova faceta: transformada em ideologia opressora da "comunicação total" - grande superstição moderna -, parece que ela atingiu e ultrapassou e seu zénite, para entrar numa era em que todas as suas qualidades se transformariam em defeitos, as suas virtudes em vícios...
... Para acabar por exercer uma verdadeira tirania, ao invadir todos os aspectos da vida social, política, económica e cultural."

in Tirania da Comunicação - Ignacio Ramonet

Amar!

Estou a a ouvir a música de Julieta Venegas "Me Voy", por incrivel que pareça gosto dessa música. Já a ouvi vezes sem conta. Um dia deixarei aqui a letra.
Agora queria desejar um bom fim de semana a todos deixando-vos -mais - um poema da grande Florbela Espanca. E aproveitem o fim de semana para amar. Amar muito.
Pelo menos eu gostava de amar este fim de semana!!! ;-p
E este poema vem mesmo a calhar, ehehehehehee!

Eu quero amar, amar perdidamente!

Amar só por amar: Aqui... além...

Mais Esta e Aquela, a Outra e toda a gente...

Amar! Amar! E não amar ninguém!

Recordar? Esquecer? Indiferente!...

Prender ou desprender? É mal? É bem?

Quem disser que se pode amar alguém

Durante a vida inteira é porque mente!

Há uma primavera em cada vida:

É preciso cantá-la assim florida,

Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!

E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada

Que seja a minha noite uma alvorada,

Que me saiba perder... pra me encontrar...

Caturra!!!!

SERÍA FELÍZ

Si pudiera yo tenerte aqui

hablandome de nada

y cuándo más y cuando más

seguro es lo que me falta

si pudiera recuperar

lo que no me tocó porque ya no hay

porque llegue muy tarde seguro es por ahi

Tiempo suficiente me falta cada vez

vida suficiente me falta otra vez

Si solo tuviera un lugar

para expresar mi neceasidad

y alguien escucharalo que tengo aqui

eso sería si tuviera el respeto de quienes

no me toman en cuenta

si solo vieran de lo que soy capazes

eso lo que me falta

seguro así sería felíz

Tiempo sufieciente me falta cada vez

vida suficiente me falta otra vez

Si solo tuviera el color

de quienes parecen disfrutar

si él mismo me pintara a mi

parece es por ahí

seguro seria feliz...

si pudiera recuperar....

si solo tuviera un lugar

Tiempo sufieciente me falta otra vez

Julieta Venegas

É em espanhol como tu gostas
Parabéns Caturra!!!!

És a mais bonita de todo o mundo!

Vazio

Foto: kathyblue.spaces.msn.com

Assim estou eu...

sem ideias,

tudo negro, tudo branco.

Falta-me cor.

Assim estou eu...

será do tempo?

Da chuva do vento?

E depois do verão

vem sempre...

o vazio.

Beber água...

Ouvi dizer que 23% dos acidentes de trânsito são provocados pelo consumo de álcool...
Ora, pensei eu, se 23% dos acidentes são provocados pelo consumo de álcool, isto significa que 77% dos acidentes são causados por pessoas que bebem água.
PERIGOSOS ESSES GAJOS... :-P

Um grandioso fim-de-semana.~
Até ao meu regresso.

Interessante

Li na revista "Sábado" desta semana, numa reportagem sobre o Irão, assinada pelo jornalista António Rodrigues, que o aiatola tira dúvidas no seu site.
O aiatola Ali Khamenei responde, no seu site www.leader.ir, sem tabus a todas as perguntas dos xiitas. Respondendo não só a questões do foro religioso como também do foro sexual (?!).
Diz o artigo que no seu site "Khamenei confirma, por exemplo, que a masturbação é absolutamente proibida, mas se não houver ejaculação não há qualquer problema, pois não é considerada masturbação." Mas existe uma exepção: "motivos médicos, para análises". Acrescenta ainda que, "as mulheres também têm direito a manter relações sexuais com os maridos caso estes se neguem, mas só quatro vezes por ano". Só quatro vezes, digo eu...
A conclusão que eu tiro é que afinal, no Irão, podemos masturbar-nos à vontade basta não ejacular e se por descuido ejacular-mos podemos sempre afirmar que é para uma análise hospitalar para ver se os nossos "girinos" estão em forma e se podemos ser pais. Por isso nada de punição ou castigo. E ainda, que as mulheres, que andam tapadas dos pés à cabeça, devem alegrar-se pois mesmo quando os maridos dão umas "escapadelas" por fora e chegam a casa cansados e não tem paciência para lhes tirar tanta roupa e a primeira coisa que fazem é dormir... podem obrigá-los a por o seu "zé" em pé pelo menos 4 vezes ao ano (Primavera, Verão, Outono e Inverno, e vá lá vá lá...).
Como é interessante a vida (sexual) no Irão... até nos obrigam a ter sexo, eheheheh!! Mas será preciso?????


Bom fim de semana!!
O cavaleiro vai estar fora de muros e a respirar o ar puro do Caramulo.
Boas "estórias" e boas cavalgadas!!!

AMIGOS

Uma amiga mandou-me este texto que gostaria de partilhar com vocês, e dedicá-lo a todos os meus amigos, sobre tudo aos que não vejo há muito tempo.

AMIGOS

Vinícios de Morais

Tenho amigos que não sabem quanto são meus amigos.

Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta

necessidade que tenho deles.

A amizade é um sentimento

mais nobre que o amor,

eis que permite que o objecto dela se divida em outros

afectos, enquanto o

amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.

E eu poderia sopurtar, embora não sem dor, que

tivessem morrido todos os meus amores, mas

enlouqueceria se morressem

todos os meus amigos!

Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são

meus amigos

e o quanto a minha vida depende das suas

existências.

A alguns deles não procuro,

basta-me saber que eles existem

...

Mas, porque não os procuro com assiduidade,

não lhes posso dizer

o quanto gosto deles.

Eles não iriam acreditar.

Muitos deles estão a ler este texto e não sabem que estão incluidos na relação dos meus amigos.

Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro,

embora não declare e não os procure.

E ás vezes quando os procuro, noto que eles não têm

a noção de como me são necessários, de como são indispensáveis

ao meu equilíbrio vital,

porque eles fazem parte do mundo que eu,

tremulamente,

construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.

Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado.

Se todos eles morrerem, eu desabo!

...

Se alguma coisa me consome e me envelhece é

que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado,

morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo,

todos os meus

amigos,

e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber

que são meus amigos!

A gente não faz amigos... reconhece-os!!

O álcool e as lombrigas...

Um orador apresentou-se perante um grupo de alcoólicos decido a demonstrar-lhes, de uma vez por todas, que o álcool era um mal devastador. Na tribuna tinha dois recipientes aparentemente iguais, contendo um líquido translúcido.
O orador declarou que num deles havia água límpida, enquanto que o outro estava cheio de álcool puro. Introduziu um pequeno verme no primeiro recipiente e todos o observaram a nadar um pouco e a dirigir-se ao bordo do copo, altura em que rastejou até ao topo. Em seguida, pegou no verme e colocou-o no recipiente com álcool, onde este se desintegrou à vista de todos.
"- Aqui têm." - disse o orador - "Moral da história?"
Ouviu-se então uma voz vinda do fundo da sala dizer claramente:
- " Segundo o meu ponto de vista, se bebermos álcool, nunca teremos lombrigas!"

"As suas zonas erróneas" - Dr. Wayne W. Dyer

Moral da moral:
- Cada um interpreta o que vê, o que sente e o que ouve exactamente como quer, baseando-se em múltiplos valores , crenças, preconceitos e experiências pessoais... Cada um vê a vida como quer...

Se pudesse...

Se pudesse, coroava-te de rosas,

neste dia,

de rosas brancas e de folhas verdes

tão jovens como tu minha alegria.

Terra onde os poemas vão abrindo,

meu coração, não tem rosas para dar;

Olhos meus, onde as mágoas vão subindo

cerrai-vos, deixai de chorar.

Final ou não.

Não falo contigo há muito tempo... e no entanto continuo a sentir-te bem perto.
Esta noite sonhei mais uma vez contigo. Sonhei mil e uma "estórias", mil e uma aventuras. Recordei mil e uma promessas feitas, cumpridas ou não. Acordei FELIZ, mais feliz do que os outros dias. Sei que não te verei e que não me encontrarei contigo, como era habitual aos fins de semana, mas tu estás, existes, és.
É só um sonho, tu és um sonho... és uma história sem o - tal - final feliz.
Mas um dia quando nos encontrar-mos por aí, eu sei que nos iremos apaixonar outra vez, como das outras vezes. Mas tal como das outras vezes não nos iremos lembrar ou vamos ter só uma vaga ideia de que num certo tempo e em determinado lugar num momento indefenido já estivemos juntos, já fomos apaixonados. Nós vamos ser eternamente apaixonados. E a minha alma vai - continuar a - fazer com que todos os dias acorde feliz, pois fico sempre com a sensação de que em qualquer lado e em qualquer lugar... TU EXISTES. E sei que um dia (talvez noutra dimensão) te vou encontrar e os nossos destinos se irão cruzar mais uma vez.
E, afinal, também sou feliz porque TU EXISTES.


Um grandissimo fim de semana com muitas aventuras e muitas cavalgadas.
O Caveleiro Andante vai continuar a cavalgar e a procurar...

Benvindo raio de sol...

Benvindo raio de sol
a esta terra de terra e de pedras,
a estes lagos brancos como a neve
que estão sobre os teus passos.
A este amor, a esta distração, a este Canaval,
onde ninguém te quer bem,
onde niguém te quer mal.
A esta música que não tem ouvidos,
a estes livros sem palavras,
benvindo raio de sol, terás lápis para pintar.
E um copo para beber depressa
e outro para beber devagar,
um sorriso para te defender
e um passaporte para ires para longe.
Benvindo a esta janela,
a este céu sereno,
a todos os sons matinais,
a este mundo já demasiado cheio.
A este estranho caminho de ferro
único no mundo por onde podes andar,
que te leva onde sopra o vento,
leva-te onde escolhes de regressar.
A esta lua tranquila que se senta docemente.
No meio do mar estão algumas nuvens
mas não importa,
porque lá longe passa um navio,
com todas as luzes acesas,
benvindo filho de ninguém, a este país.

F. de Gregori

Composições

Quero compor um poema

onde fremente

cante a vida

das florestas das águas e dos ventos.

Que o meu canto seja

no meio do temporal

uma chicotada de vento

que estremça as estrelas

desfaça mitos

e rasgue nevoeiros

escancarando sóis!